Quando o consumo consome o consumidor

RETIRADO DO SITE Expresso MT

-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Quando o consumo consome o consumidor

Desde seu surgimento pelas mãos de John Keynes, a macroeconomia tem como objetivo central o crescimento econômico à espera dos sufocantes padrões de consumo. De forma equivocada, muitos ainda acreditam que a abundância material “produz” bem-estar e permite melhorar substancialmente a vida das pessoas, cabendo à atividade econômica ser a protagonista principal desse filme cujo enredo é conhecido: manda quem pode (as forças de mercado) e obedece quem tem juízo (o bolso dos consumidores).

No afã em se produzir a qualquer preço para o atendimento das propagadas necessidades humanas – cada vez mais ilimitadas – a política econômica faz o jogo do mercado e, assim, contribui para transformar artificialmente desejos em necessidades. Para isso, põe a roda da economia para girar com mais força visando o alcance de taxas mais elevadas em termos de produção de bens e serviços; afinal, apoiada por ampla propaganda televisiva, o consumo precisa acontecer para o regozijo da classe produtora.

Continuar lendo

Profissões e demandas

RETIRADO DO site do jornal Estadão de SP

Jovens estudam humanas, mercado pede exatas

Estudo mostra quais são as profissões que têm sido mais demandadas e em que áreas os salários estão subindo ou caindo

29 de setembro de 2012 | 13h 10
Fernando Dantas, da Agência Estado

RIO – As profissões das áreas exatas e técnicas estão com a demanda em alta no Brasil, segundo estudo baseado nos Censos de 2000 e 2010, realizado pelo economista Naercio Menezes Filho, do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper)e Universidade de São Paulo (USP).

Continuar lendo

A geografia da violência

RETIRADO DO SITE Carta Maior

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Postado por Saul Leblon às 23:11 em 08/02/2012

A geografia da violência

Quando escreveu ‘Geografia da Fome’, em 1946, Josué de Castro, sofreu pressões para eliminar a palavra incômoda do título de sua maior obra. Contrariando a elite melindrada e gelatinosa, deixou um clássico que desnaturalizou a fome brasileira, isentando ‘jeca tatus’ e ‘nortistas’ de serem os responsáveis pela própria desnutrição. A partir daí o tema ganhou fórum de desafio político, decorrente de estruturas de poder que aboliram a escravidão, mas mantiveram direitos e riquezas concentrados na casa-grande.

Continuar lendo